Da Redação
O cientista de alimentos Dr. Vincent Candrawinata revelou um benefício surpreendente que as maçãs podem ter na saúde do seu cérebro. Ele disse que há boas evidências para sugerir que comer maçãs regularmente pode melhorar a memória e diminuir o risco de Alzheimer.
O pesquisador australiano afirmou que comer mais maçãs pode “ajudá-lo a se lembrar o lugar onde você coloca as chaves do carro”. A razão disso é que elas contêm vitaminas e minerais que são ligados à preservação da memória.
O Dr. Candrawinata disse que a fruta é rica em fenólicos, como os flavonóides, que podem ajudar a diminuir o risco de Alzheimer, protegendo o cérebro de substâncias nocivas. De acordo com sua experiência, os flavonóides também podem ser encontrados em muitas outras frutas e legumes e também são um forte agente antioxidante que pode diminuir os sintomas de depressão e ansiedade.
Vincent citou um estudo americano de 2.800 participantes com 50 anos, que descobriu que aqueles que comiam alimentos com menor teor de flavonóides tinham duas a quatro vezes mais chances de desenvolver Alzheimer e demências relacionadas ao longo de um período de 20 anos.
“Os flavonóides são compostos fenólicos que ocorrem em frutas como maçãs e peras e vegetais como couve e espinafre. Esses compostos, quando absorvidos adequadamente, são benéficos para a nossa saúde”, disse ele.
Ainda de acordo com esse estudo, “a ingestão alimentar mais alta de flavonóides e sua subclasse de flavonóis pode estar associada à redução do risco de desenvolver a doença de Alzheimer”.
Ele explicou que comer mais maçãs pode dar ao corpo vitaminas e minerais importantes que protegem as células cerebrais da neurotoxicidade, o que pode levar a esses distúrbios neurodegenerativos.
Segundo o Dr. Candrawinata , “a neurotoxicidade ocorre quando o sistema nervoso do corpo é exposto a substâncias tóxicas naturais ou artificiais e altera a atividade normal do sistema nervoso”. E eventualmente, isso pode levar a perturbar ou matar neurônios cerebrais, ele disse.