Da Redação


A ex-nadadora colegiada Riley Gaines se tornou um ícone dos direitos das mulheres por sua denúncia e seus comentários sobre questões da presença de transgêneros nos esportes.

Gaines, que ganhou destaque depois de competir contra Lia Thomas, um homem biológico que se identifica como transgênero, disse que ela e suas colegas nadadores sabiam que estava “errado” permitir que homens competissem no esporte feminino, mas inicialmente não sabiam como lidar com a situação.

“Sabíamos que isso é errado — o que estava acontecendo em relação à competição, dentro do vestiário e do silêncio de autoridades esportivas”, afirmou Gaines no podcast de Billy Hallowell. “Todos sabíamos que estava errado, e até nossos treinadores sabiam que estava errado”.

Mas, a princípio, ela disse que ninguém falou, levando-a a algumas realizações importantes.

“Fiquei esperando, esperando e esperando alguém falar, porque pensei que era o trabalho de outra pessoa”, disse Gaines. “Eu pensei que certamente um treinador faria isso, ou um pai — o pai de alguém certamente iria nos defender, ou alguém com poder político”.

Ela acrescentou: “Alguém que deveria estar nos protegendo nos protegeria”.

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Numa situação totalmente constrangedora, Riley Gaines revelou que sua concorrente trans Lia Thomas é tão bem dotada que ela teve que “se abster de olhar” para sua virilha no vestiário que compartilharam na competição de Atlanta.

“Não podemos ver isso. Estar naquele espaço com um homem, é como um acidente de carro ruim”.

Ao ser indagada repetidamente sobre o físico de Thomas, que ingressou na equipe de natação feminina da Universidade da Pensilvânia depois de competir por três anos na equipe masculina, ela prosseguiu: “Eu estava tentando fugir dessa pergunta. É  um homem de 1,80m. Use sua imaginação” – acrescenta ela.

Gaines se tornou uma das vozes mais firmes da América contra a permissão de homens biológicos em competições femininas, disputando contra as mulheres, dizendo o óbvio – eles tem maior força e resistência.

Faz parte de um debate maior sobre se as mulheres trans devem poder participar de equipes esportivas femininas, usar banheiros femininos ou até mesmo passar sentenças de prisão em prisões femininas.

Gaines e outros críticos dizem que não é seguro nem justo e isso somente serve para “apagar” as mulheres.

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