Da redação


O professor franco-americano Guy Sorman acusou o filósofo francês Michel Foucault de ser um “estuprador pedófilo” em entrevista ao The Sunday Times. Sorman, um amigo de Foucault, disse que o filósofo abusou sexualmente de crianças árabes enquanto morava na Tunísia no final dos anos 1960.

Sorman afirmou que soube da situação quando visitou Foucault, Sorman disse: “As crianças correram atrás de Foucault para perguntar e sobre mim? Leve-me, leve-me. Eles tinham 8, 9, 10 anos. Foucault jogava dinheiro neles e dizia: ‘vamos nos encontrar às 22h no lugar de sempre’. Ele fazia sexo lá nas lápides, com os meninos. A questão do consentimento nem foi levantada.”

Sorman acrescentou que Foucault poderia se safar por causa do elemento racial de seus negócios : “Foucault não teria ousado fazer isso na França … Há uma dimensão colonial lá. Imperialismo branco.” De acordo com as alegações de Sorman, a imprensa estava ciente do comportamento de Foucault, mas estava relutante em publicar notícias sobre isso porque ele tinha o status de divino “rei dos filósofos” da França.

Sorman também revelou que “se arrepende” de não ter denunciado à polícia esse comportamento “extremamente moralmente feio” que testemunhou.

As denúncias sobre o filósofo francês não são novas, porém, geraram um debate nas redes sociais. Muitos usuários destacaram que Foucault, que morreu em 1984 aos 57 anos, assinou uma petição em 1977, que buscava legalizar as relações sexuais com crianças de 13 anos ou mais.

Foucault, que morreu em 1984 aos 57 anos, é conhecido por sua análise do sistema prisional, saúde mental e sexualidade. Em 1977, no livro Vigiar e Punir, Michel Foucault contemplou a idéia de punir o estupro apenas como crime de violência, enquanto em 1978 ele argumentou que o sexo não coercitivo entre adultos e menores deveria ser descriminalizado por completo.

Editora Sal Cultural - Coleção Grandes Temas da Teologia

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