Da Redação


O Reino Unido é um local excelente para estudar – seja para alunos de graduação, pós-graduação ou colégio interno. Aqui estão algumas razões para estudar no Reino Unido:

  • Receber uma educação de excelência;
  • Abrir as portas para a carreira de seus sonhos;
  • Aperfeiçoar seu inglês;
  • Conseguir um grande valor para o investimento

Universidades classificadas mundialmente

O Reino Unido tem sido um líder na academia há séculos. É o lugar de duas das três melhores universidades do mundo (com mais 26 classificados entre os top 200 globais) e tem uma das mais diversas ofertas de assuntos do mundo. Graças às ricas tradições de pensamento crítico e rigor acadêmico, mais de um em cada três estudantes de graduação que estudam no Reino Unido obter um diploma de primeira classe.

Das universidades reconhecidas mundialmente à abordagem de ensino inovadora e às mentes líderes que a entregam, o Reino Unido tem o que você precisa para alcançar seu potencial.

O Reino Unido tem sido a escolha preferida para algumas das mentes mais importantes da história. Um em cada quatro líderes mundiais estudou no Reino Unido, então se você sonha em alcançar grandes coisas, você pode ter certeza de que você está no lugar certo no Reino Unido.

Listamos aqui alguns dos motivos por que mais de 440 mil estudantes internacionais escolhem o ensino superior britânico todos os anos:

As melhores universidades do mundo

No quesito acadêmico, as universidades britânicas sempre aparecem no topo dos rankings de melhores do mundo. Este ano, 12 instituições foram classificadas entre as 100 melhores do mundo, segundo o Times Higher Education Rankings 2018. Dentre elas, encontram-se: University of Cambridge University, University of Oxford, Imperial College London, University College London, London School of Economics and Political Science, University of Edinburgh, King’s College London, University of Manchester, University of Bristol, University of Glasgow, University of Warwick e Durham University. A classificação analisa itens como a reputação acadêmica, o impacto das pesquisas realizadas na instituição, a imagem da universidade no mercado de trabalho e a quantidade de professores e alunos estrangeiros.

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Alunos que mudaram a história

Estudar em uma universidade do Reino Unido e conviver todos os dias com fatos que mudaram a história da humanidade. Isaac Newton obteve seu diploma em Física na University of Cambridge, berço também de outros estudiosos, como o economista John Maynard Keynes. Por Oxford, que até os dias de hoje opera a maior editora universitária do mundo, passaram o ex-primeiro-ministro britânico David Cameron, o ex-presidente americano Bill Clinton e os escritores J.R.R. Tolkien e Oscar Wilde. Já na Escócia, na University of Edinburgh, na década de 1820, graduou-se em medicina o pai da teoria da evolução das espécies, Charles Darwin.

Para quem gosta de ciências, o modelo de átomo Rutherford foi desenvolvido pelo cientista do mesmo nome, Ernest Rutherford, na University of Manchester, onde também lecionou Ala Turing, um dos pioneiros na criação de computadores.

Excelência reconhecida

O Reino Unido concentra 38% de todas as premiações de Nobel, segundo o segundo país com maior número de ganhadores do prêmio no mundo. Além disso, é terreno fértil também para agraciados com o Nobel da Literatura e da Paz. E tem mais: diversos ganhadores eram pesquisadores e/ou estudantes estrangeiros. John O’Keefe, neurocientista que ganhou o Nobel de medicina em 2014, nasceu em Nova Iorque, mas desenvolveu sua pesquisa em Londres e hoje é professor da University College London. Michael Levitt, agraciado com o Nobel de Química em 2013, nasceu na África do Sul, mas desenvolve suas pesquisas em Cambridge. O escritor nascido na Índia, Rudyard Kipling, famoso por criar o personagem Mowgli (sim, o menino lobo!), estudou e viveu na Inglaterra – onde estava quando ganhou o Nobel de Literatura em 1906.

Arquitetura impactante

Castelos antigos, palácios que parecem ter saído de contos de fada, cidades medievais, prédios clássicos, igrejas góticas, construções modernas. Estar no Reino Unido é garantia de uma viagem a algumas das construções mais belas do mundo ocidental. O melhor de tudo isso é que não são apenas prédios institucionais, museus e igrejas que surpreendem. As escolas e universidades são um espetáculo à parte, e até mesmo as residências mais simples têm um charme especial.

Flexibilidade acadêmica

Além da qualidade do ensino per se, a grade curricular das universidades são muito flexíveis, com matérias opcionais que se encaixam às pretensões de carreira do estudante e aos seus interesses pessoais. Por exemplo, um aluno que faz bacharelado em administração, também pode escolher complementar seu currículo com módulos de neuro-marketing. Outro exemplo de combinação seria um estudante de literatura inglesa optar por matérias de psicologia.

Em todos os níveis de curso, o estudante é estimulado a pensar e se expressar de forma independente, sendo que um dos diferenciais do ensino superior do Reino Unido é o foco menor no tempo em sala de aula, e maior no tempo dedicado aos trabalhos em grupo, pesquisas de campo e escrita de artigos e resolução de tarefas. As aulas são uma mistura de seminários/palestras, com apresentações e muitas discussões entre alunos e professores.

Muito além do Fish & Chips

Engana-se quem acha que o Reino Unido é limitado quando o assunto é gastronomia. Além do tradicional Fish & Chips, exemplo de prato típico e barato da região, os assados de carneiro, porco, frango e carne de vaca também são muito apreciados. Conhecidos como roast, são servidos com legumes assados e vegetais. Além disso, o Reino Unido é tão multicultural que proporciona uma verdadeira viagem por iguarias do mundo todo.

Da comida indiana à chinesa, passando por países africanos, culinária judaica, excelentes restaurantes mediterrâneos, doces (os maravilhosos puddings), biscoitos (servidos com o famoso chá da tarde) queijos e uma infinidade de opções. A tradição culinária é tão forte que há mais de 140 restaurantes britânicos no Guia Michelin.

Comunidade estudantil extremamente multicultural

A Agência de Estatísticas do Ensino Superior do Reino Unido (HESA) publicou em janeiro sua pesquisa mais recente, onde revela que aproximadamente 20% de todos os estudantes matriculados no ensino superior do Reino Unido em 2017 eram estrangeiros, o que totaliza uma comunidade de 442.375 pessoas.

As razões para a popularidade do país entre estudantes internacionais são diversas: a qualidade acadêmica, o ambiente extremamente multicultural, a flexibilidade da grade curricular – que estimula a independência dos alunos – e, também, a localidade estratégica, já que dentro de poucas horas uma estudante viaja para qualquer cidade na Europa.

O verão é maravilhoso!

Pois é, sabemos que esse último item vai te deixar em dúvida, afinal, o Reino Unido é muito lembrado pelo inverno rigoroso e pelo céu acinzentado. Mas se essa é a impressão que você tem, pode se preparar para mudar de ideia. Quando as temperaturas se elevam e o sol abre, os britânicos ocupam parques, praças e jardins numa verdadeira celebração. Esportes ao ar livre, piqueniques, conversas em bancos de praça, shows a céu aberto e passeios memoráveis.

Passo a passo para estudar no Reino Unido

Para realizar o sonho de estudar fora do Brasil, os estudantes devem exercitar uma habilidade muito importante: a organização! Afinal, uma experiência tão rica quanto a de viver e estudar por um período em outro país requer uma preparação à altura.

Os processos de admissão para cursos universitários no exterior costumam envolver um cronograma de datas, inscrições e envio de documentos que exige que os candidatos se organizem de modo a cumprir todas as etapas.

No Reino Unido, o processo é transparente e organizado, o que permite que os estudantes se prepararem com a antecedência que a empreitada exige. Formado pela Grã-Bretanha (Escócia, Inglaterra e País de Gales) e Irlanda do Norte, o Reino Unido abriga, por exemplo, três das dez melhores universidades do mundo, de acordo com a Times Higher Education , publicação especializada em Ensino Superior.

A excelência do sistema de ensino britânico é reconhecida internacionalmente e, todos os anos, atrai milhares de estudantes dos quatro cantos do mundo. Por isso, preparamos um guia definitivo com todos os passos para o estudante que planeja estudar na Terra da Rainha.

Veja a seguir informações importantes e alguns sites úteis, e monte seu plano para concretizar o sonho de estudar fora!

Entendendo como funciona o Ensino Superior no Reino Unido

O Ensino Superior no Reino Unido é voltado a estudantes de 18 anos ou mais (na Escócia, a idade mínima é 17 anos) e está dividido em duas etapas: os cursos de graduação incluem bacharelados, preparatórios, diplomas nacionais (higher national diplomas), entre outros; já os cursos de pós-graduação são os mestrados, MBAs, PhDs e doutorados, e outros. Normalmente, para cursá-los, você precisa ter concluído um curso de graduação. Confira agora o passo a passo para cada uma das modalidades:

Graduação

Para quem quer se tornar um(a) estudante de graduação no Reino Unido, a sequência de ações a seguir é simples, mas decisiva. O primeiro pré-requisito comprovar a capacidade de se comunicar em língua inglesa. Para isso, o exame IELTS está no topo do check-list. Vale se preparar com dedicação para alcançar uma boa nota, o que amplia a oportunidades de entrar nas melhores universidades.

As exigências de cada instituição podem ser consultadas no site do UCAS (Universities and Colleges Admissions Service), uma plataforma on-line de inscrição (ou application, em inglês) que centraliza todas as informações sobre graduação no Reino Unido. No site há uma área direcionada para quem ainda está indeciso sobre o quê e onde estudar, e qual tipo de programa é o mais adequado para seus objetivos. O application deve ser feito através do próprio UCAS, que cobra £ 18 para quem se inscreve em apenas 1 curso e £ 24 para inscrições múltiplas (até cinco cursos de sua preferência).

Para não passar nenhum aperto, vale a pena começar as inscrições um ano antes do início do curso de graduação ou pós-graduação, já que a instituição leva até três meses para dizer se você foi aceito(a) para o curso. O período de application se inicia sempre em setembro e se estende até dezembro ou janeiro – com o início do curso desejado em setembro do ano seguinte. Confira os principais prazos de inscrição, abaixo:

– 15 de outubro para programas de Oxford e Cambridge ou em qualquer curso em Medicina, Odontologia e Medicina Veterinária com início no primeiro turno do ano letivo;

– 15 de janeiro para a maioria dos demais cursos;

– 24 ou 25 de março para alguns programas de arte e design.

Ao fazer a application, além de inserir dados pessoais, será preciso providenciar os seguintes documentos:

– Histórico escolar

– Certificado de conclusão do Ensino Médio (tradução juramentada)

– Resultado de exames em língua inglesa, preferencialmente o IELTS

– Recomendações escritas por seus professores (em inglês)

– Carta pessoal de motivação (personal statement)

Pós-graduação

Enquanto o processo seletivo da graduação é centralizado pela plataforma UCAS, o application para pós-graduação, na maioria das vezes, é feito diretamente no site da universidade britânica. Porém, algumas universidades britânicas aderiram à plataforma on-line para graduação do UCAS, chamada UKPASS, onde o processo de inscrição é unificado. Por isso, é crucial que o(a) estudante pesquise com antecedência sobre o curso que tem interesse e a universidade de destino, assim, tendo tempo para verificar por qual canal deve realizar o seu application.

Sabendo o caminho que deve percorrer, o processo de inscrição é muito similar ao da graduação: (1) o(a) estudante submete todos os dados no sistema, incluindo formação acadêmica e profissional, (2) envia a via digitalizada do histórico acadêmico traduzido juramentado para o inglês, além do certificado do IELTS UKVI e as 3 referências profissionais/de professores da graduação, e (3), finalmente, escreve o personal statement, onde mostrará para os tutores de admissão por que é o(a) candidato(a) ideal para o curso.

Ano letivo

É importante lembrar que o ano letivo no Reino Unido é dividido em três trimestres. O primeiro trimestre se inicia em setembro e vai até meados de dezembro, quando os alunos param para o Christmas Break. O segundo trimestre cobre o período entre Janeiro e Março, quando há uma pausa de três semanas. As aulas são retomadas em abril, findando o ano letivo em junho ou julho. As férias mais extensas e importantes do Reino Unido são as chamadas “férias de verão” (Summer Break) e ocorrem sempre entre julho e agosto.

Faça o exame de proficiência em língua inglesa

Não tem jeito: para ingressar no ensino superior britânico, seu inglês precisar estar bem afiado! Essa exigência existe, na verdade, para assegurar que os alunos estrangeiros aproveitem ao máximo a experiência nas universidades britânicas.

Todos os cursos superiores e até alguns de curta duração exigem a comprovação do domínio da língua inglesa. Por isso, é muito importante que seu plano para fazer um curso no Reino Unido inclua uma preparação específica para obter uma boa nota no exame de proficiência em língua inglesa. O IELTS, que é o exame mais popular do mundo, possui, inclusive, uma versão específica para quem deseja tirar o visto britânico.

Prepare-se para o dia do exame

Você pode treinar o idioma no site LearnEnglish, do British Council, que conta com uma rica coleção de vídeos, áudios e textos, além de uma série de dicas de como se preparar para os exames de proficiência.

A importância do visto

Todas as questões sobre imigração e concessão de vistos para o Reino Unido são controladas pelo UK Visas and Immigration (UKVI), o órgão do governo britânico responsável pela entrada de estrangeiros nos países da região.

Atualmente, o visto é obrigatório para brasileiros que vão realizar cursos universitários, sendo recomendado entrar com o pedido pelo menos três meses antes do início das aulas. No caso de cursos universitários de graduação e pós-graduação, o estudante deve apresentar o CAS, um número de referência único que será enviado pela universidade.

Para mais informações, inclusive sobre a possibilidade de trabalhar durante os estudos, acesse as dicas disponibilizadas no site global do British Council  e as orientações oficiais no site do UKVI .

Calcule os gastos

Antes de efetuar sua inscrição, é fundamental que você prepare um orçamento detalhado para ter uma visão bem clara de quanto custará a experiência. O valor do curso, provavelmente, será a sua maior despesa, mas há outros gastos que devem ser considerados, como o transporte, alimentação, a compra de livros, entre outros. O site Study UK , do British Council, oferece uma página com dicas de planejamento financeiro e uma lista de bolsas de estudo para o Reino Unido.

Boa viagem!

Seguindo todas as etapas deste guia, você estará mais preparado para embarcar para a sua temporada de estudos no Reino Unido!

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